O rei Charles III será coroado na Abadia de Westminster neste sábado (6), se tornando o 12º monarca do Reino Unido da Grã-Bretanha desde sua formação, em 1707, com a união da Inglaterra, Escócia e País de Gales.
Charles substitui no trono sua mãe, a rainha Elizabeth II, que morreu em 8 de setembro do ano passado.
Uma série de rituais religiosos marcarão a coroação dentro da Abadia de Westminster. O arcebispo de Canterbury, Justin Welby, conduzirá a cerimônia, que contará com a presença de chefes de Estado e dignitários estrangeiros.
Após o final da cerimônia na Abadia, o já coroado rei Charles III irá para uma capela para trocar o robe dourado por um roxo, e substituir a Coroa St. Edward’s pela Coroa do Estado Imperial. Mas qual o motivo da troca?
A Coroa de St. Edward é um dos principais destaques do evento, por ser utilizada no momento exato em que o rei é coroado.
Fotos – As joias utilizadas na coroação do rei Charles III
Ela foi feita para Charles II, em 1661, após a restauração da monarquia no ano anterior. Composta de ouro maciço, é adornada com 444 pedras preciosas – incluindo rubis, ametistas, safiras e outras gemas – e é equipada com uma tampa de veludo roxo e uma faixa de arminho.
Historicamente, a Coroa de St. Edward deve permanecer na Abadia de Westminster, então uma segunda coroa foi criada para o soberano usar fora da abadia.
Essa segunda coroa é a Coroa do Estado Imperial. Possui 2.868 diamantes, incluindo o maciço Cullinan II. Foi feita em 1937 e é quase uma réplica da anterior Coroa Imperial do Estado da Rainha Vitória.
Além da troca das coroas, o rei Charles também irá trocar de figurino.
O monarca e sua esposa Camilla usarão dois conjuntos de vestes no serviço de coroação: mantos de estado vermelhos quando chegarem e mantos roxos de propriedade quando saírem, conservados ou feitos pelos alfaiates da empresa londrina Ede e Ravenscroft, de 334 anos.