O atacante Vitor Roque, o volante Andrey Santos, o goleiro Mycael e o zagueiro Robert Renan são só alguns dos bons nomes da seleção brasileira na campanha invicta, até aqui, no Sul-Americano sub-20. O país terminou a primeira fase como líder do grupo A, com dez pontos dos 12 disputados, e largou na frente no hexagonal final.
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Artilheiro da competição, com cinco gols, Roque virou o alvo preferido do Barcelona. Segundo jornais espanhóis, o clube catalão tenta convencer o Athletico Paranaense a negociá-lo por aproximadamente 40 milhões de euros (220,7 milhões de reais pela cotação atual).
Mas nem só dos talentos brasileiros vive a competição, também há outras joias espalhadas pelo torneio. PLACAR lista mais alguns bons valores para ficar de olho.
Álvaro Rodríguez, atacante (Uruguai)
Jogador do Castilla, equipe B do Real Madrid, o atacante de apenas 18 anos chama atenção pela velocidade e habilidade, apesar dos 1,92 m. É canhoto e marcou três gols em três partidas disputadas até aqui na competição – todos na vitória por 4 a 1 diante da Bolívia na primeira fase.
Chegou ao Real em 2020, com apenas 16 anos, mas está na Espanha desde muito pequeno, com passagens por Global Palamós, entre 2010 e 2014, Girones Sabat, entre 2014 e 2015, até chegar ao Girona, onde ficou entre 2015 e 2020.
O pai, Coquito Rodriguez, foi jogador com longa passagem pelo Peñarol e introduziu o filho no Palamós, de Girona, clube que também atuou. No time principal, o prodígio jogou 22 minutos na vitória por 1 a 0 diante do Cacereño, pela Copa do Rei.
Luciano Rodríguez, atacante (Uruguai)
Diferente do companheiro, o atacante de 19 anos tem menor estatura, 1,79 m, é destro e ainda atua no futebol uruguaio: no Liverpool Montevideo. Formado no Progresso, clube hoje na segunda divisão do país, teve passagem pelo sub-20 do Fluminense em 2020, mas retornou ao Uruguai.
Tem duas temporadas já como profissional do Progresso: com 49 partidas disputadas e sete gols marcados. No Sul-Americano, balançou as redes três vezes em cinco partidas e ainda participou com duas assistências para gols.
Nico Paz, meia (Argentina)
Apesar da fraca campanha na competição, eliminada ainda na primeira fase com apenas três pontos somados em quatro partidas disputadas, a Argentina também tem bons nomes. Um deles é o meia Nico Paz, de 18 anos, também jogador do Castilla, equipe B do Real Madrid.
Filho de Pablo Paz, que atuou por 14 vezes pela seleção e com longa passagem pelo futebol espanhol – principalmente pelo Tenerife – começou a formação também na Espanha, no clube que o pai defendeu. Chegou ao Real em 2016, com apenas 12 anos.
Na competição, o jogador foi titular em três dos quatro jogos e deu uma assistência para gol. Se destaca pelo bom passe e o excelente posicionamento. Tem dupla nacionalidade – espanhola e argentina – e também já esteve com a seleção principal. Desperta interesse do Borussia Dortmund.
Gustavo Puerta, volante (Colômbia)
Aos 19 anos, com 1,72 m, o meio-campista é visto com enorme potencial em seu país. Depois de duas temporadas já como profissional do Bogotá, a última delas realizando 14 partidas, sendo 11 delas como titular, foi negociado com o Bayer Leverkusen e será emprestado ao Nuremberg para disputar a segunda divisão alemã.
Capitão, ganhou notoriedade pela boa participação no Torneio de Toulon e, no Sul-Americano sub-20, é o principal destaque colombiano com um gol marcado e duas assistências.
Justin Cuero, atacante (Equador)
Pouco badalado antes do início da competição, o atacante de 18 anos da base do Independiente Del Valle é quase o destaque solitário do Equador até aqui no torneio.
Marcou dois gols até aqui e se sobressaiu ao meia Patrickson Delgado, do Ajax, companheiro e único jogador entre os 23 chamados a atuar fora do país. Gosta de jogar mais próximo do gol, como um camisa 9.
Telasco Segovia, meia (Venezuela)
Destaque venezuelano no último Torneio de Toulon, o meia destro de 19 anos é visto como um promissor nome para o futuro da Vinotinto. Formado pelo Deportivo Lara, virou titular precoce da equipe. Em 2021, atuou em 33 partidas como profissional, marcando três gols. A boa temporada chamou atenção da Sampdoria.
Está no sub-19 da equipe italiana desde 2022, em adaptação para um possível aproveitamento no time principal. Apesar da camisa 5 as costas é o principal articulador de jogadas da seleção. Já tem uma partida pelo país na principal.
Fabrício Díaz, meia (Uruguai)
Nascido em La Paz, na Bolívia, o meia destro também tem chamado atenção no torneio. Camisa 5 da Celeste, é responsável direto por quatro gols da equipe: três bolas na rede e uma assistência na goleada contra a Bolívia, na primeira fase.
Aos 20 anos, com 1,76 m, o jogador foi formado pelo Liverpool Montevideo. Desde 2020 já figura entre os profissionais da equipe, com 105 jogos como profissional e cinco gols marcados.