Pai de atirador do Espírito Santo diz que filho sofreu bullying e que isso o ‘transformou’


Homem declarou que está recebendo ameaças de desconhecidos e sendo acusado ter ensinado o filho a atirar e ter fornecido armas para ele cometer os atentados

Reprodução Redes SociaisAtaque no Espírito Santo
Atirador que matou quatro pessoas sofreu bullying há dois anos

O pai do adolescente que realizou dois ataques a tiros em duas escolas do Espírito Santo na sexta-feira, 25, e deixou quatro mortos, disse em entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, da TV Record, que o jovem sofreu bullying há dois anos e que isso o transformou. “É um sentimento totalmente de surpresa. Diante de uma atitude dessas, inesperada. Nós nunca nem imaginávamos algo assim. Ele passou por um problema de bullying, realmente há um período de aproximadamente uns dois anos. Ele andou reclamando disso com a gente. E, a partir desse momento, houve sim uma transformação”, relatou o policial que é o responsável pela arma utilizada pelo autor do crime. O homem aproveitou o momento para falar sobre sua associação com o nazismo, já que ele e o jovem vem sendo acusados de terem familiaridade porque o policial fez uma publicação nas redes sociais da capa do liro “Minha luta”, de Adolf Hitler. “Estou recebendo uma série de ameaças, por parte de pessoas que eu não conheço, falando que eu sou nazista, que eu que ensinei meu filho a atirar, que eu forneci as armas para ele cometer esse tipo de atentado”, contou.  O pai que não confirmou uma associação, culpou a internet pela proximidade do filho coma  ideologia. “Tem pessoas maquiavélicas, pessoas do mal por trás. E o contato, eu acredito que seja pela internet, que manipula esses jovens, contamina eles. E levam eles a cometer esse tipo de atitude, a cometer tragédias como essa”, declarou, acrescentando que se encontrasse os parentes das vítimas, ele com certeza iria “estar pedindo o perdão em nome do meu filho”.



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