Roberto Lemos ficou fascinado quando viu uma máquina de fazer algodão doce em 2019, numa feira de negócios na China.
O equipamento é automático – o cliente escolhe o sabor e faz o pagamento. Em seguida, a mão robótica começa a desenhar o produto em volta de um canudo. Em apenas dois minutos, fica pronto, com 30 opções de formatos coloridos.
Com R$ 38 mil, ele deu entrada na compra de três máquinas e negociou o aluguel de pontos comerciais. No começo ele enfrentou problemas com o canudo e o açúcar. No entanto, os erros foram usados como oportunidade de aprendizado e persistência.
Hoje, ele tem 74 equipamentos funcionando em 22 estados brasileiros. Cada algodão doce é vendido por até R$ 15. A margem de lucro é alta: 47%. Isso porque a máquina trabalha sozinha e o custo da matéria-prima é mínimo.
E o segredo do sucesso do negócio é vender uma experiência, pois estimula os cinco sentidos. O paladar, por exemplo, traz memórias afetivas.
O negócio virou franquia com investimento de R$ 120 mil, e o faturamento mensal é, em média, de R$ 20 mil. Em um ano e meio de operação, a rede faturou R$ 15 milhões e vendeu mais de 300 mil algodões doces.
Fonte: Portal G1
