Num mundo em que a “experiência do cliente” tem se consolidado cada vez mais como um dos pilares do consumo, o resultado financeiro das empresas, por si só, deixou de ser um termômetro preciso de “bons resultados”.
A partir da prerrogativa de que a conexão emocional tornou-se elemento-chave para avaliar a preferência do consumidor por uma ou outra marca, uma pesquisa inédita decidiu avaliar a capacidade de supermercadistas em atender às necessidades de seus clientes.
O estudo ‘IPCon – Insights do comprador no Brasil’ (em tradução livre)-, da dunnhumby, entrevistou mais de 10.000 consumidores e analisou 47 redes varejistas de porte nacional e regional, no varejo físico e no digital.
Para eleger a marca mais “querida” pelos brasileiros, a pesquisa fez perguntas diferentes. “Eu ficaria triste se esta loja fechasse?”, “Eu recomendaria esta loja para meus amigos e familiares?” e “O quanto esta se aproxima da loja ideal” foram algumas das questões colocadas.
Dentro desses critérios, em primeiro lugar foi “eleito” o Mercado Livre, seguido por Záffari e Amazon. Na sequência, estão Magalu, Pão de Açúcar e Mambo. Fecham o “top 10” as redes Carrefour, Nordestão, Lojas Americanas e Zona Sul.
Recuperação no pós-pandemia
A primeira rodada do IPCon ocorreu em 2021, durante o pico de Covid-19. Agora, a segunda edição do estudo mostrou que as visitas a lojas físicas têm se recuperado no pós-pandemia: clientes têm visitado uma média de 9,5 diferentes lojas ao mês, contra 6,3 no ano passado.
A pesquisa aponta que o formato de loja preferido é o supermercado (84%), seguido por hipermercado (61%) e mercearias/minimercados (57%). Atacarejo e compras pela internet/apps têm o mesmo índice, de 41%.