Novo fenômeno no mundo dos negócios, empreendedorismo jovem, começou nos anos 2000 estando relacionado à globalização e determinação de novas soluções tecnológicas, além do aumento do uso de uma nova fonte de conhecimento: a internet.
Até a década de 80, os principais “magnatas” eram pessoas mais velhas, com cabelo grisalho e postura robusta. Atualmente a situação é diferente. Uma pesquisa do Sebrae demonstrou que 80% dos entrevistados de até 24 anos já haviam pensado em abrir a própria empresa antes mesmo dos 18.
Um levantamento do Monitor Global do Empreendedorismo (GEM) constatou que 8 milhões dos 23,9 milhões de jovens brasileiros, com faixa etária entre 18 e 24, já possuem o seu próprio negócio. Este é um dos maiores números da história do país.
Um grande nome do empreendedorismo jovem é Marck Zuckerberg, que desenvolveu o Facebook em 2004, quando tinha apenas 19 anos de idade.
Negócio informal
Outro fator que normalmente é levado em conta no Brasil é o trabalho informal. O volume de trabalhadores informais é 48,7% da população ocupada, no fim do segundo trimestre de 2021, ante 45,7% no primeiro trimestre de 2012 e o pico anterior de 48,5% no terceiro trimestre de 2019, segundo levantamento da consultoria iDados, com base em microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad)
Foi em 2016 que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou a identificar trabalhadores por conta própria com CNPJ, assim como os empregadores sem CNPJ, devido a crise financeira do país
O cenário de hoje é resultado da capacidade de desenvolvimento do trabalhador com o mercado de trabalho e oportunidades de crescimento fora do domínio dos grandes conglomerados empresariais para João Fossaluzza, Vice Presidente da Atto EXP Empresarial.
“Há grande geração de empregos formais, mas, na mesma via, há uma crescente dos novos negócios que começam de forma informal”, diz.
As dificuldades enfrentadas pelos jovens empreendedores são semelhantes às dos demais investidores, conforme explica João Fossaluzza.
“Cuidar do marketing, do controle de vendas, da frente de caixa, do controle financeiro, da gestão de pessoas, do controle de estoque e, na minha visão, a principal dificuldade para os mais novos empreendedores é ter um bom fluxo de caixa”, comenta.
Para João Fossaluzza, começar sem ter capital suficiente é outro problema. “Como começar sem nenhum dinheiro para investir? O cenário ideal é ter os recursos, porém, o empreendedor brasileiro possui uma grande capacidade de criação em cenários complexos e, para ter o sucesso é ter uma boa gestão do negócio”
Segundo o empresário, A Atto busca, junto ao mercado, créditos para pequenos e médios negócios como forma de auxiliar cada vez mais os pequenos e médios empresários mais jovens. “Não há problema em investir quando se é jovem”, finaliza.
Fonte: Jornal Contábil