Alta inflação deve permanecer por um bom tempo. Entenda os motivos!

A alta inflação não é um cenário exclusivo do Brasil. Países ricos também enfrentam esse problema que deve perdurar. Saiba mais.

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A inflação crescente tem assustado os consumidores brasileiros em diversos setores. No supermercado, nos postos de combustíveis, no açougue. No acumulado de 12 meses, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), indicador oficial da inflação no país, ultrapassa os 10%. Esse cenário não se restringe ao Brasil. 

Países como Estados Unidos, Alemanha e França também encaram os mesmos problemas nesse sentido em meio a alta dos juros. Economistas afirmam que nos próximos anos é provável uma diminuição da taxa, porém, o índice deve se estabilizar em altos patamares. 

Pandemia desestabilizou a economia mundial

A alta inflação global pode ser explicada pela pandemia de Covid-19 que desestabilizou até mesmo os países mais ricos. O transporte de mercadoria e o fornecimento de insumos foram altamente prejudicados pela crise sanitária. 

Além disso, com a Guerra na Ucrânia, o cenário apresentou piora com a alta demanda por alimentos e a crise dos combustíveis. 

Uma das formas encontradas para amenizar os impactos na população, foi a criação de programas de distribuição de renda. No Brasil, por exemplo, foi pago o Auxílio Emergencial às famílias de baixa renda. 

Com isso, as taxas de juros permaneceram baixas como uma forma de estimular as transações. Em resposta a esse movimento, com o arrefecimento da pandemia, houve a disparada nos preços. 

Alta inflação é novidade para alguns países 

A inflação alta não é novidade para o Brasil. Desde a criação do Plano Real, em quatro momentos históricos o país enfrentou uma taxa acima dos 10%. Durante o governo Sarney, a inflação chegou a 1.972%. Isso não aconteceu em outros países. 

Alemanha, Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido não têm o mesmo histórico durante o mesmo período. A taxa inflacionária de dois dígitos só apareceu recentemente nesses lugares. 

Maiores inflações do mundo 

Em um ranking realizado pela Austin Rating, agência brasileira, o Brasil aparece em 4ª posição dentre as maiores inflações do mundo. Veja a lista completa. 

  • Turquia: 73,5%; 
  • Argentina: 58%;
  • Rússia: 17,1%;
  • Brasil: 11,7%;
  • Reino Unido: 9%;
  • Holanda: 8,8%;
  • Espanha: 8,7%;
  • Estados Unidos: 8,6%;
  • Alemanha: 7,9%;
  • Índia: 7,8%.

Na 23ª posição, último lugar do ranking, está a China com inflação de 2,1%. Os dados são referentes ao acumulado até maio de 2022.

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Imagem: Lightspring / Shutterstock.com

Fonte: Economia R7