Rishi Sunak, ex-ministro das Finanças, foi o primeiro a apresentar candidatura; ele já foi apontado como grande favorito
Um dia após a renúncia de Boris Johnson do cargo de primeiro-ministro, começaram a aparecer os nomes para substituí-lo, entre eles o do ex-ministro das Finanças, Rishi Sunak, de 42 anos, e um dos primeiros a se demitirem depois que Johnson nomeou Chris Pincher, acusado de assédio sexual, para um cargo importante. O anúncio da candidatura foi realizado em sua conta no Twitter. “Estou concorrendo para ser o novo líder do Partido Conservador e seu primeiro-ministro”, escreveu Sunak. “Vamos restaurar a confiança, reconstruir a economia e reunificar o país”, acrescentou. Segundo os especialistas ouvidos pela Jovem Pan, o próximo premiê terá pela frente duas tarefas difícil: encarar problemas financeiros e falta de credibilidade do Partido Conservador. Além de Sunak, mais seis nomes: Ben Wallace, ministro da Defesa, Penny Mordaunt, Ex-ministra da Defesa e atual secretária de Estado do Comércio Exterior, Jeremy Hunt, Ex-ministro de Relações Exteriores e Saúde, Liz Truss, ministra das Relações Exteriores, Sajid Javid, ministro da Saúde, e Priti Patel, ministra do Interior, estão entres os prováveis para assumir o antigo cargo de Johnson, que permanece no poder até que um novo primeiro-ministro seja eleito.
I’m standing to be the next leader of the Conservative Party and your Prime Minister.
Let’s restore trust, rebuild the economy and reunite the country. #Ready4Rishi
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— Ready For Rishi (@RishiSunak) July 8, 2022
Quem é Rishi Sunak?
Ex-analista do banco Goldman Sachs e funcionário de um fundo especulativo, casado com a filha de um magnata indiano, Sunak, cujos avós emigraram do norte da Índia para o Reino Unido na década de 1960, acumulou uma fortuna pessoal substancial antes de se tornar um deputado em 2015. Defensor do Brexit, foi nomeado ministro das Finanças em 2020, um cargo importante em meio à pandemia, mas foi criticado por fazer muito pouco para combater a sufocante crise do custo de vida. Ele é o primeiro hindu a ocupar o cargo de ministro das Finanças e chegou a ser considerado o grande favorito para suceder Johnson, mas perdeu a legitimidade após uma série de escândalos. Os casos giravam em torno do status fiscal vantajoso de sua esposa bilionária indiana, que lhe permitia evitar o pagamento de milhões em impostos no Reino Unido, e a autorização de residência nos EUA que Sunak tinha até o ano passado.